terça-feira

SABBATHS - Os Festivais Wiccanos do Sol

O Sol, fonte primária de energia na Terra, rege as estações do ano e conseqüentemente os ciclos de vida dos animais e das plantas. As datas que marcam a mudança das estações são chamadas de solstícios e equinócios. Elas ocorrem em datas diferentes no Hemisfério Norte e no Hemisfério Sul.

A Roda do Ano
Os Sabbaths se originaram de antigos festivais agrícolas celebrados pelos povos pagãos. Cada trecho do mito da Roda do Ano se refere a um momento específico desses ciclos sazonais, e marcam os oito festivais sagrados da Wicca.

Desses oito festivais, quatro são chamados de Sabbaths Maiores e quatro de Sabbaths Menores. Os Sabbaths Maiores são comemorados em datas fixas, no período intermediário entre uma estação e outra. Os Sabbaths Menores são comemorados na data da entrada das estações, que é ligeiramente diferente a cada ano.

A Roda do Ano, uma representação a nível cosmológico das crenças em um ciclo de nascimento, vida, morte e renascimento. Estas festividades estão também ligadas ao ciclo das colheitas, as fases da Lua e as estações do ano. As principais são as festividades Solares ligadas astronomicamente aos Solstícios e os Equinócios, no Brasil alguns Wiccanos tem preferência por praticar a Arte pelo Hemisfério Norte, mesmo estando localizados no Hemisfério Sul.

Yule – O Solstício de Inverno (20-23 de Dezembro no HN / 20-23 de Junho no HS)
O termo “Yule” provavelmente derivou da antiga expressão indo-européia “Yehwla”, que significa “Solstício de Inverno”, data em que os antigos pagãos celebravam o ano novo. Esta é a noite mais longa do ano e marca o início do ano liturgico na Wicca. No mito, a Deusa está plena em seu aspecto de Grande Mãe e dá à luz ao Deus, que representa o próprio sol, trazendo a esperança da luz. Este é o ápice da escuridão, mas também é o seu declínio, pois a partir de então, as noites vão começando a se encurtar.

Imbolc – A Época do Plantio (01 de Fevereiro no HN / 01 de Agosto no HS)
O termo Imbolc provavelmente derivou da expressão gaélica “i mbolg” que significa “dentro da barriga”, uma referência ao período de gravidez das ovelhas, quando os irlandeses celebravam o festival do leite e seus derivados. É a metade do inverno. No mito, a Deusa está amamentando o Deus já nascido, e este vai ficando pouco a pouco mais forte. A Terra começa seu lento despertar do inverno, podendo ser arada e semeada. É o prenúncio a primavera.

Ostara – O Equinócio de Primavera (20-23 de Março no HN / 20-23 de Setembro no HS)
O termo “Ostara” provavelmente se originou do nome da Deusa “Eostre” - a deusa germânica do Sol nascente, que era celebrada com a chegada da primavera. Neste momento, dia e noite têm a mesma duração. No mito, o Deus já está mais crescido, e a Deusa também está mais jovem. Ambos estão cheios de alegria e vigor, e quando eles se encontram, apaixonam-se. A natureza desperta e floresce, promovendo a fertilidade da terra. A partir de então, os dias vão ficar cada vez mais longos.

Beltane – O Casamento Sagrado (1º de Maio no HN / 31 de Outubro no HS)
O termo “Beltaine” provavelmente se originou da palavra gaélica “belo-te(p)nia”, que significa fogo brilhante”, em alusão a um antigo festival irlandês de fertilidade, quando fogueiras eram acesas sobre as colinas em honra ao Deus Bellennos. É a metade da primavera. No mito, o Deus está viril e a Deusa plena em fertilidade. Eles se unem em amor e celebram seu Casamento Sagrado, quando Ela é fecundada por Ele. Essa alegre união abençoa a fertilidade da natureza, garantindo as boas colheitas. É o prenúncio do verão.

Litha – O Solstício de Verão (20-23 de Junho no HN / 20-23 de Dezembro no HS)
O termo “Litha” é uma palavra de origem germânica que provavelmente significa “Solstício de Verão”, época em que os antigos pagãos celebravam o clima que estava mais gentil. Este é o dia mais longo do ano. No mito, a Deusa e o Deus são coroados rei e rainha do verão, e a natureza está em sua plenitude. Ela já está grávida e o espírito do Deus já está permeando os grãos em desenvolvimento. As plantas, que crescem viçosas, estão absorvendo a energia Dele e o enfraquecendo. Este é o ápice da luz, mas também o seu declínio, pois a partir de então, os dias vão começar a se encurtar.

Lughnasadh – O Início das Colheitas (01 de Agosto no HN / 01 de Fevereiro no HS)
O termo “Lugnasadh” é uma expressão gaélica que significa “A promessa de Lugh”, uma alusão ao juramento que o Deus Lugh fez à sua mãe Taltiu, a Deusa da agricultura, de que todos os anos ela seria lembrada durante o festival das colheitas. É a metade do verão. No mito, o Deus já está velho e cansado, pois já fecundou a Deusa e transmitiu sua força à vegetação. Pelo fato de sua presença não ser mais necessária, Ele se entrega à morte, se sacrificado para alimentar a humanidade, assim como o trigo é ceifado para se fazer pão. Esta data marca o início das colheitas, quando os primeiros grãos são guardados para garantir as sementes do futuro plantio. É o prenúncio do outono.

Mabon – O Equinócio de Outono (20-23 de Setembro no HN / 20-23 de Março no HS)
O termo “Mabon” é o nome de um deus agrícola irlandês que significa “O Divino Filho”. Ele era honrado durante um festival que marcava o fim do período das colheitas. Neste momento, mais uma vez dia e noite têm a mesma duração. No mito, a Deusa continua amadurecendo em sua gestação e em sabedoria, enquanto que o Deus é apenas uma presença sutil, percebido na colheita das últimas espigas. São rendidas oferendas em ação de graças pelas boas colheitas. O Deus, que já está no submundo, é coroado Senhor da Morte e do Inverno. A partir de então, as noites vão ficar cada vez mais longas.

Samhain – O Dia dos Mortos (31 de Outubro no HN / 1º de Maio no HS)
O termo “Samhain” provavelmente se originou da palavra gaélica “samain”, que significa “assembléia”, uma alusão ao festival que marcava o fim da estação de troca de mercadorias, quando muitas tribos se reuniam. Esta data é a metade do outono e também marca o fim do ano velho. No mito, a Deusa, que agora está velha e entristecida, desce ao submundo em busca do Deus. Por Ela ser a detentora dos mistérios, começa a rejuvenescer o espírito do Deus em seu caldeirão da transformação, preparando-o para o seu renascimento vindouro. Nessa noite homenageamos os mortos queridos e nossos antepassados, pois o véu que separa os mundos está mais tênue, possibilitando que seus espíritos venham nos visitar. Agora a terra está seca e estéril, esfriando cada vez mais. É o prenúncio do inverno.

E mais uma vez, no próximo Yule, o ciclo se completa, quando o Deus renasce do útero da Grande Mãe, garantindo a continuidade da vida e trazendo novamente esperança ao mundo.

extraido do site: União Wicca do Brasil
Texto escrito pelo Sacerdote Diogo Ribeiro

segunda-feira

Para pensar!

Em uma sociedade tão doente, uma pessoa muito bem ajustada pode ser tão doente quanto a sociedade a que ela se ajustou... Então os saudáveis serão chamados ***Loucos***

IvoCanaL: Psicoterapeuta, acupunturista, terapeuta holístico e médico veterinário


O Despertar dos Chackras


Quando nos damos conta da existência daquela parte divina dentro de cada um de nós; quando descobrirmos com a emoção mais profunda do coração que nossa Divindade Íntima quer que desvendemos as esferas superiores de nossa Consciência; enfim, quando em nossas viagens internas começamos a responder à inteligência do Pai Íntimo, então sim, como filhos pródigos poderemos nos considerar um Deus, em potencial.

A investigação de nossa Alma nos faz conceituar que existem poderes que levariam nossa vida a uma mudança tão radical que os limites de nosso cotidiano se confundiriam com o ilimitado. Com o uso de sons vocálicos, mântricos, podemos conquistar nossa herança mágica, perdida num passado longínquo. Mantras são invocações sonoras que o mago utiliza para harmonizar seu corpo e seus Centros com as forças mais sutis da Natureza.

O homem possui ao todo 12 poderes, ou sentidos. Cinco sentidos físicos (olfato, audição, paladar, tato e visão) e sete suprafísicos, atrofiados na grande maioria de nós. Eventualmente, um ou outro sentido suprafísico se manifesta, dando-nos a certeza de que eles existem. Esses poderes são:

1. Clarividência
2. Clariaudiência
3. Intuição
4. Telepatia
5. Viagem Astral
6. Recordação de Vidas Passadas
7. Polividência

1. Clarividência: É a Terceira Visão. Com este poder, apresenta-se ante nosso olho interior todo o universo oculto, as dimensões superiores e inferiores, os elementais e os anjos, os corpos sutis, os desencarnados e as formas-pensamento. Desenvolve-se a clarividência despertando o chacra frontal (entre as sobrancelhas) e trabalhando-se a Ira. As virtudes para se despertar este chacra são paciência, serenidade e Imaginação consciente (não confundir com fantasia). A cor deste chacra é azul com matizes de rosa e prata. O mantra para seu despertar é INRI...

2. Clariaudiência: É o chamado Ouvido Interno ou Oculto. Com este sentido podemos escutar a voz dos desencarnados, dos Mestres, a Música das Esferas, compreender cada palavra pronunciada, valorizar a virtude do amor à Verdade e compreender as Leis de Causa e Efeito. O chacra deste sentido é o Laríngeo, situado na base da garganta. Suas cores são índigo e prata. O mantra é ENRE...

3. Intuição: É a voz divina que nos fala por meio do Cárdias, o chacra do coração. Com este sentido captamos o profundo significado das coisas e ficamos sabendo com antecedência o que fazer. Os místicos afirmam que este chacra desenvolvido nos dá também o poder da levitação (Jinas). A virtude para este chacra é o Amor. E a cor é o dourado. O mantra é ONRO...

4. Telepatia: Quando andamos pela rua, pensamos em alguém e logo passamos por ele; isso se chama captação de pensamento, e é despertado com as virtudes do respeito a tudo e a todos, a discrição, o não julgar ninguém. O chacra é o do plexo solar, na altura do umbigo. É chamado de Solar por ser o acumulador dos átomos ígneos, ou Prana, que vêm do Sol. Aclaramos que a Transmissão das ondas de pensamento se faz por meio do chacra frontal e a captação pelo solar. As cores são o verde e o amarelo. O mantra é UNRU...

5. Viagem Astral: Todos, sem exceção, saímos do corpo físico nas horas de sono. Nossos sonhos são vivências (quase sempre inconscientes) de fatos ocorridos no mundo astral, ou quinta dimensão. Quem de nós, em um dado momento, estando relaxados, de repente nosso corpo sente um leve choque, como que assustados? Na verdade, sem o saber, estivemos saindo gradativamente do corpo físico e voltamos bruscamente. Quando um indivíduo domina relativamente esse poder, consegue conversar com os mestres e todos os desencarnados, penetrar nos templos das igrejas elementais, viajar a qualquer lugar do mundo, acima e sob a terra. Quando todos os chacras, especialmente cardíaco, prostático e hepático, estão em perfeita sintomia com as forças sutis do Cosmos, a saída astral se torna mais consciente. A virtude é a Vontade e os defeitos a serem trabalhados são a preguiça, o medo e a gula. A cor é o azul celeste. O mantra é FARAON...

6. Recordação de Vidas Passadas: Essa função depende de um sistema nervoso equilibrado, ou seja, um cérebro e uma coluna vertebral carregados de energias transmutadas. Porém, os chacras ligados a esse poder são os pulmonares, que se situam na parte superior das costas. A virtude requerida para o despertar desse centro é a Fé consciente e serena. Trabalhando-se com os chacras pulmonares conseguimos absorver a experiência e o conhecimento acumulados de vidas passadas. A cor é o violeta. O mantra é ANRA...

7. Polividência: É a virtude dos atletas da meditação, dos adeptos do Êxtase espiritual, ou pré-Samadhi. O chacra coronário, o do topo da cabeça, é a porta de entrada e saída da Essência. A polividência é a capacidade da nossa consciência (Essência ou Budhata), desligar-se parcialmente de seus sete corpos e penetrar na Realidade Única, na essência profunda e na razão de ser das coisas. Todas as sete cores ao mesmo tempo. O mantra sagrado é TUM..



Fonte: www.gnosisonline.org


Pedra  Luz


domingo

ESBBATHS - Os Festivais Wiccanos da Lua - Lua de Sangue




Conhecido mais popularmente como Lua de sangue (a última antes do Samhain) e em certos covens como lua de cura, esse é o Esbbaths de abril. Esta lunação marcava o inicio do tempo de caça e estoque de comida para o inverno. É um momento para celebrar os ancestrais e meditar sobre o tema morte e renascimento, antecipando a mudança que ocorrerá em Samhain. É o Esbbath propicio para se livrar de hábitos e coisas ruins em nossas vidas, logo todo feitiço ou ritual de banimento se beneficiará das energias dessa lua.
Essa lua é associada a cor vermelha (sangue), exatamente por ser a lua da caça, da fecundidade, da menstruação e da maternidade, rituais com esses significados também são bem vindos.
Ritual do Esbbath: Todos os aspectos pré-rituais vcs já sabem, procurem nesse Esbbath usar incenso de cipreste ou qualquer outro que esteja aliado a feminilidade e a fertilidade. Antes de iniciarem o ritual façam um exercício de controle de respiração, tentem relaxar, meditem um pouco sobre o ciclo de suas vidas. Feito isso abram o circulo com o Dorje da Lua de Sangue antes de iniciar qualquer ritual façam uma homenagem aos deuses, dancem, cantem em volta do caldeirão cheio de água e flores silvestres, sintam a liberdade e a deusa dançando junto a vocês. Vocês podem realizar hoje um ritual de cura, ou em busca de harmonia ou até mesmo um ritual de banimento de energias negativas. Terminado o ritual que vcs escolheram coloquem o dedo indicador da sua mão de poder dentro do caldeirão e em seguida desenhem o símbolo da lua cheia em suas testas, ergam um cálice contendo vinho ou qualquer bebida de tom avermelhado e sintam a energia dos raios lunares chegando até vc e até o cálice, o poder da Deusa tocará em você suave como seda, peça que ela abençoe seus projetos e os conceda fertilidade, que ela extermine as coisas ruins da sua vida e que você esteja renovado para o começo do novo ciclo em Samhain. Beba e agradeça a Deusa pelas bênçãos concedidas. Agora você pode encerrar a celebração como de costume e água do caldeirão pode ser utilizada para energizar suas pedras ou amuletos.     Sugestão de ritual de cura: você vai precisar fazer dentro do seu circulo mágico um pequeno circulo de sal, dentro dele vc deve colocar: uma vela branca e um athame, no centro. Em frente à vela, coloque a foto da pessoa que necessita de cura. Descreva círculos maiores sobre o circulo de sal utilizando seu Dorje e diga algo mais ou menos assim: “Deusa da vida, do amor e da bondade, nessa noite de grande força invoco teus poderes para o bem de ... e que ele possa ser curado de qualquer enfermidade física e/ou espiritual.” Feche os olhos e visualize um raio de luz branca descendo do céu para a ponta do athame e então para seus braços e corpo, preenchendo-a com uma sensação confortável, intensa, fulgurante. Continue a visualização e, quando começar a sentir o divino poder curativo da Deusa acumulando dentro de si, comece a visualizar a pessoa que precisa ser curada. Concentre-se bastante e veja a pessoa em seu olho mental completamente curada, em perfeita saúde. Pegue o athame e o aponte para a fotografia (ou para a pessoa, caso ela esteja presente no ritual).  Dirija e então libere a energia curativa acumulada para a pessoa enferma. Continue até que toda energia tenha sido usada. Relaxe por alguns minutos (esse ritual pode ser fisicamente exaustivo) e depois agradeça à Deusa por sua presença e ajuda. Deixe que a vela queime até o fim.
Fonte:
http://grimoriodaluna.blogspot.com.br